sábado, 21 de agosto de 2010
Marcas do amor
Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia.Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio, o professor levou o caso à diretoria do colégio.A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão:Que não poderia tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o ultimo a entrar em sala de aula, e o primeiro a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que olhassem para trás.O professor achou magnífica a ideia da diretoria, sabia que os alunos não olhariam mais para trás. Levado ao conhecimento do menino da decisão ele prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição:
Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o por quê daquela CICATRIZ.A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar:- Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:- Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava roupa para fora, eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade...A turma estava em silencio atenta a tudo .O menino continuou: além de mim, haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida.Silêncio total em sala. -... Foi aí que não sei como,a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a pegar fogo,minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo,eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora,havia muita fumaça,as paredes que eram de madeira,pegavam fogo e estava muito quente..Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chamas
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