sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Chutando o balde

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       Ele resolveu comprar um barzinho . 

     Fui conhecer o lugar mas não gostei , talvez ;  seja algo me dizendo o que eu iria enfrentar mais tarde .

     Estávamos brigados , havíamos nos separados  ( novamente ) ele arrumou outra pessoa , colocou dentro da minha antiga casa , e foi viver a vida dele marital.

      Contratou uma  pessoa ,  que acabou se  tornando sua amiga e confidente.

     Ela me conhecendo , e vendo que sua escolha não era nada boa fez de tudo para voltarmos , mesmo sabendo que ele estava com outra , assumido,  e colocado no nosso antigo lar.

     Fui  visitar meu filho,  e vi que a casa estava toda bagunçada  . Tudo bem, sei que não era da minha conta mas era impossível não notar a bagunça mas fiquei na minha .

    Meu filho estava com sua  namorada .  Conversamos e percebi que sua saúde não estava legal . Fui embora preocupada . 

     E a funcionária do barzinho começou me ligar , ouvindo o pedido dele,  e por muita insistência psicológica acabei voltando . E na verdade , estava preocupada com meu filho . 

     A outra acabou indo embora ; havia até deixado suas roupas  e depois mandou  buscar.

     Fui  trabalhar com ele no estabelecimento junto com a funcionária.   

   Com o tempo  ela resolveu sair , e foi  aí que começou meu dilema .

     Comecei carregar o comércio todo nas costas atendimento ; caixa ; pedidos ; conferir entrega ; fazer cobranças e pagar boletos .

      Ele? atendimento,  mas chegou  uma hora que  o mesmo percebeu a diferença nos lucros  , então tudo ficou sobre minha costas .

     Ele bebia ; ia dormir (tínhamos um quartinho pequenino ) no estabelecimento , onde  o cidadão colocava o colchão , deitava e eu ficava ali atrás do balcão,  e dando conta de tudo, ele só despertava  pra guardar os lucros.

     Muitas vezes ele levantava ; abria o caixa ; gritava dizendo que eu havia vendido pouco ; tipo: _ só isso?  eu cansada ; pernas inchada ; final do expediente,  e ainda tinha que ir embora andando .

        Ele fazia  muito isso. ...qualquer coisa mandava eu ir andando pra casa e passava por mim buzinando. 

     Se os clientes reclamava , o clima esquentava  e sobrava pra todo mundo .

     Perdi as contas quantas vezes ele dizia que eu ñ era sua mulher e somente a mãe de seus filhos . Sem esquecer os nomes de baixo calão que até hoje guardo na memória. 

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